Paris

A posição geográfica de Paris localizada na encruzilhada de rotas comerciais terrestres e fluviais a tornou uma das principais cidades da França ao longo do século X. Quando os Reis de França com a sua corte se fixaram em Paris a sua importância económica e política cresceu muito. Assim, no início do século XIV, Paris era a cidade mais importante de todo o mundo ocidental. No século XVII se tornou a capital da maior potência política europeia; no século XVIII, o centro cultural da Europa e no século XIX a capital da arte e do lazer e a meca da Belle Epoque.

Virou símbolo de modernidade depois da intervenção urbana orquestrada pelo barão de Haussmann, o idealizador das grandes avenidas que cortam a cidade.

Símbolo da cultura francesa pelo seu conjunto arquitetônico deslumbrante, o charme de suas ruas e avenidas e seus imponentes monumentos, a cidade atrai quase 30 milhões de visitantes por ano ocupando também um lugar preponderante no mundo da moda e do luxo.

VEJA ABAIXO as dicas de hotéis, restaurantes e passeios.

Guias

Taciana Macedo Mendes Locatelli: Faz receptivo no aeroporto e leva a lugares maravilhosos (aqueles charmosos que só quem mora lá conhece). Extremamente atenciosa, gentil e ótima companheira. tacianamendes@hotmail.com.

Daniel Monsanto: Sabe aquele último dia na cidade Luz, que mesmo que você tenha a sorte de ter um check out late tem que ficar batendo perna em algum lugar pra fazer hora até ir para o aeroporto? Chama o Daniel, faça um tour lindo por Giverny, ou outro da sua escolha, ele tem muitas dicas e opções. É perfeito, pois você faz um passeio top, e fecha a viagem de maneira superbacana, com toda a assistência do Daniel, inclusive para fazer o processo do detax, que é chatinho. +33 6 20 88 50 22

Fernanda Martins: dias@jorgemtransports.com

Motoristas

Cristina Pinheiro: Tanto ela como os motoristas que trabalham para ela são impecáveis.mcpabreu77@gmail.com

Duga: São dois irmãos, Durval e Gabriel, que possuem uma frota de motoristas atendendo todos falando português. A secretária que atende, Adriana, também fala português. São muito educados e atenciosos. www.duga.com.bqu

Onde Ficar

Fauchon L’Hôtel Paris

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O Fauchon L’Hôtel Paris foi projetado com um ambiente eclético e glamuroso. Localizado na Place de la Madeleine, o hotel reinventou a experiência de mini-bar, projetando um “bar gourmet” personalizado em cada hóspede. Com um design exclusivo para cada quarto e suíte, os hóspedes têm acesso ao máximo conforto.

O Grand Café Fauchon oferece o melhor da gastronomia francesa em serviço contínuo do café da manhã ao jantar, incluindo a hora do chá e as refinadas “glam hours” no terraço com vista para a Igreja da Madeleine.

Grand Hotel du Palais Royal

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Instalado em um palacete de 7 andares do século XVIII, onde funcionou um teatro, o Grand Hotel se esconde em uma charmosa praça colada ao acesso lateral do jardim do Palais Royal. Está a cerca de 200 metros do Museu do Louvre, sem ficar na rota da multidão, é discretíssimo até na fachada.

O hotel aposta em um design clássico do estilo francês dentro e fora de seus 57 quartos. O melhor são as sacadas das suítes, voltadas para o jardim que serviu de quintal para o rei Luís XIV.

Se não estiver hospedado no hotel, vá ao menos jantar no restaurante Lully, excelente, mas que acomoda apenas 30 pessoas.

Hotel Baume

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Super bem localizado, hotel boutique com quartos de tamanhos bons para o padrão europeu. Dá para para se acomodar mesmo com 2 malas grandes. O banheiro é excelente. A localização é privilegiada pois está imerso em uma região ocupada principalmente por bares e restaurantes (St. Germain, St. Severin) e muito próximo de diversas atrações (Odeon, Jd. Luxemburgo, Notre Dame, Ile de la Citè) além de acesso facil por metrô.

Hotel D’Aubusson

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O hotel é lindo, fica no coração do Quartier Latin. O serviço é muito bom. O hotel tem um bar de jazz no lobby, com música de 4a a sábado, e é uma ótima opção para uma saideira ou um bom chá para quem chega cansado da rua e não quer jantar. O café da manhã não é incluído na diária, mas vale a pena, pois além do ambiente ser maravilhoso (e com fundo musical da melhor categoria), é bem variado, tem preço justo para o que oferece e fica disponível até 11:30. Para quem gosta de acordar tarde, é uma excelente opção. O inconveniente é o tamanho do quarto que, como na maioria dos hotéis de Paris, é bem pequeno. Só cabe mesmo um casal, não tem como colocar cama extra e nem mesmo um berço.

Hotel L’Abbaye

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É um hotel boutique instalado no coração de Saint Germain de Prés, em uma antiga abadia. Quartos pequenos com decoração em estilo francês de muito bom gosto. Atendimento nota 10 e café da manhã incluído (o que é bem raro em Paris), servido com talheres de prata e porcelanas. Espaço no lounge com lareira e salas aconchegantes.

Hotel Le Pavillon de la Reine

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Localizado na famosa Place des Vosges, no Marais. Fica a poucos metros da casa de Victor Hugo e a Praça da Bastilha fica a 5 minutos a pé. Além disso, a Estação de Metrô Chemin Vert fica a 450 metros do hotel e dá acesso direto à Opéra Garnier.

Você pode escolher entre um buffet de café da manhã servido no saguão e um café da manhã continental servido seu quarto. Fique na suíte Victor Hugo que é um verdadeiro apartamento com cozinha, lavabo, saleta e um jardim interno. Um luxo em Paris!

Onde Comer

Bambini

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Que tal comer uma pizza em Paris depois de tantos restaurantes estrelados?

O Bambini, o novo restaurante italiano trendy no Palais de Tokyo, com ambientação colorida e divertida com muitos lustres pendurados pelo teto. A estrutura industrial do edifício ainda é visível e a cozinha aberta permite acompanhar a execução dos pratos e pizzas.

Música muito alta e festiva.

Apesar dos preços mais caros vale cada centavo!

Brasserie Lazare

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Faz o estilo clássico contemporâneo e fica escondido na Gare St. Lazare, no 8 arrondissement de Paris. Ganhou 3 estrelas Michelin. É muito charmoso. A comida tem uma seleção do melhor da gastronomia clássica francesa e contemporânea.

Brasserie Mini Palais

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É uma brasserie elegante sem ser rebuscada. Foi inaugurado em 2011 no canto sudeste do Grand Palais. O espaço está sempre lotado de rostos famosos. A decoração é acolhedora, com piso de carvalho e ares de galeria de arte.

Brasserie Thoumieux

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 A Brasserie Thoumieux é uma típica brasserie parisiense. A decoração tem uma atmosfera Art Deco. As paredes estão cobertas de espelhos e molduras douradas, as banquetas são de veludo vermelho e as luminárias dão aquele toque “tá claro, mas tá escuro”. Ao cruzar a porta de entrada  você já entende porque ela é tão clássica e popular pelos parisienses.

O novo responsável pela brasserie é Sylvestre Wahid. A música ao vivo nas quintas, sextas e sábados deixa tudo ainda mais agradável.

O brunch do Thoumieux foi eleito como um dos melhores de Paris pelas patisseries requintadas, o pão da fazenda de Dominique Secco, a manteiga de Jean-Yves Bordier e o queijo maravilhoso de Marie-Anne Cantin. Em poucas palavras, o melhor e mais brilhante da cozinha francesa! O grande buffet é o centro das atenções. Apesar de ser  um pouco caro (55€ por pessoa), definitivamente vale a pena !

Frenchie

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Restaurante delicioso no centro de Paris, comida francesa requintada e leve, poucas mesas, ambiente super cosy, uma adega maravilhosa. Tudo isto dirigido pelo chefe francês Gregory Marchand, que depois de trabalhar em Londres e NY, voltou a Paris para abrir seu próprio restaurante, e deu super certo. Pra conseguir uma mesa tem que esperar um pouco. A comida é realmente deliciosa!

Jaja

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No coração do Marais, dos mesmos donos do Glou. O bistrô mistura clássicos da cozinha francesa e pratos criativos, sempre com ingredientes superfrescos e orgânicos. A entrada é meio escondidinha na Rue Sainte-Croix de la Bretonnerie, e o jardim na frente da casa já dá uma ideia do charme do local. Ambiente cool e casual, pratos deliciosos, gente charmosa e ótimos preços. Para quem optar pelo almoço, eles fazem menus fechados de entrada, prato principal e sobremesa a 21 euros.

L’Ami Jean

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No Marais. O espaço é pequeno e barulhento, as mesas são coladas umas nas outras e a atmosfera bastante animada e informal. O restaurante segue a linha “bistronomique“. Ou seja, ambiente de bistrô e preços econômicos, mas com a ousadia e a sofisticação da alta gastronomia.

L’Arpege

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O valor da conta é alto, mas vale cada centavo! Pratos maravilhosos criados pelo genial chefe Alain Passard. Tudo, do primeiro ao último prato, perfeito. O Gazpacho de Tomates com sorvete de mostarda foi o prato mais surpreendente. Os raviólis de legumes, o Tartar de beterraba, o Peixe saboroso, no ponto perfeito, o Suflê de Baunilha de sobremesa, um dos destaques. Serviço impecavel! Merece cada estrela!!!!

Le Comptoir

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Aqui tem uma pegadinha para os incautos: o Le Comptoir, na verdade, são vários restaurantes.

Tem o Hotel Le Relais, o Le Comptoir e alguns filhotes: o L’ Avant Comptoir de La Terre e o L’ Avant Comptoir de La Mer, todos excelentes! Comida perfeita, bebidas idem, com preços razoáveis para Paris. Devido à fama vive cheio, realmente é difícil fazer reserva. Se realmente tiver a intenção de conhecer, a melhor opção é ir no almoço e esperar 30 a 40 min.

Les Bouquinistes

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É do famoso chef étoile Guy Savoy, que já tem quatro restaurantes em Paris, um em Singapura e um em Las Vegas, todos muito bem avaliados. Chique, mas sem afetação, cardápio com ótimas opções e serviço primoroso. Entre as opções, foie gras com chutney de ruibarbo, peixe com confit de kumquat (uma frutinha japonesa) e aspargos verdes e brancos, bacalhau grelhado com risoto de chanterelles e aspargos verdes.

Monsieur Dior

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Novo restaurante em Paris!

Foi inaugurado na avenue Montaigne, na própria loja da Dior o restaurante que promete combinar alta gastronomia com haute couture.
O local é comandado pelo renomado chef francês Jean Imbert, responsável também por um dos elegantes restaurantes do Plaza Athénée.
A cozinha criativa valoriza pratos clássicos e as receitas favoritas do estilista Christian Dior, fundador da marca.

O ambiente foi elaborado para refletir o estilo exclusivo da marca e é de pura sofisticação e glamour como tudo o que leva a assinatura Dior!

 

Mun

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Situado nos Champs-Elysées, este novo restaurante inspirado no Japão, projetado pela Paris Society, é um dos rooftops mais bonitos de Paris.

No cardápio asiático estão sushi, sashimi, tataki, yakitori grelhado, mas também tártares, carpaccios, frango empanado e salada de lagosta. O menu de sobremesas de Yann Couvreur equilibra o know-how francês e as iguarias asiáticas – mousse de chocolate de gergelim torrado, mousse de chocolate matcha coração entre outras delícias.

Super concorrido, precisa fazer reserva. Ambiente interno LINDO em uma vibe chique e sofisticada presente nas  poltronas de veludo com estampa de flores, muitos tapetes e iluminação difusa. Vista maravilhosa para a torre Eiffel , comida incrível. Imperdível!

Ze Kitchen Galerie

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Uma estrela no Guia Michelin, em Saint-Germain-des-Prés. Peça o menu degustação de seis serviços, cada prato melhor que o outro. Para começar o amuse-bouche, uma saladinha de beterraba com caldinho de gengibre e pepino. Depois, a degustação propriamente dita….sardinhas marinadas no capim-limão, seguidas de camarões com aspargos e molho de mariscos, spaghettoni com manjericão e lula, dourado com ostras e molho cítrico e codorna com purê de espinafre, cogumelos e mostarda. Finalmente, as sobremesas: um rolinho de gianduia com praliné e caldo de laranja e sorbet de ruibarbo com morangos. Tudo incrível!

O Que Fazer

Arco do Triunfo

Com 50 metros de altura, o arco é atualmente o ponto de partida para a maioria das celebrações e desfiles de vitória.

O monumento possui nele gravado o nome de 558 generais e 128 batalhas. Representa as glórias e conquistas do Primeiro Império Francês. No centro dele fica o túmulo do soldado desconhecido que fora encontrado ao fim da primeira Guerra Mundial. Uma chama encontra-se acesa desde 1920 e todo dia às 18:00hs o exército realiza uma homenagem a todos os que morreram em batalha pela pátria.

O arco se encontra na praça Charles de Gaulle (l´etoile) e 12 avenidas convergem para ele. Possui uma bela vista da cidade e vale visitar, entretanto a subida só é feita por escadas. Para chegar a ele use as passagens subterrâneas para isto.

Basílica de Saint Denis

Nesta igreja estão a maioria dos túmulos dos reis de França, inclusive de Maria Antonieta, Louis XVI e o coração do Dauphine, numa urna. As esculturas são lindas e a igreja também é interessante para poder fazer uma linha do tempo e familiar dos reis!

Bateaux Mouche

Faça esse passeio à noite ou quando estiver quase escurecendo para ver os prédios iluminados. Os barcos saem a cada hora e navegam por todo o Sena. Os prédios que ficam à margem do rio ficam lindos. Imperdível. Dá para fazer esse passeio e depois ir ao Quartier Latin, por exemplo.

Hôtel de la Marine

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O Hôtel de la Marine é um edifício histórico localizado na Place de la Concorde, em Paris, a leste da rue Royale. Trata-se de um magnífico conjunto arquitetônico criado no século XVIII por Ange-Jacques Gabriel, o primeiro arquiteto do Rei.

Até 1798, abrigou o Garde-Meuble de la Couronne antes de se tornar, por mais de duzentos anos, a sede do Ministério da Marinha onde ficou até 2015. O monumento foi confiado então ao Centre des Monuments Nationaux que iniciou uma grande campanha de restauração e de adaptação para abertura ao público.

Jacquemart Andre

Este museu é o resultado de uma bela história de amor entre Edouard André, pertencente a uma família de banqueiros e herdeiro de uma das maiores fortunas da França durante o reinado de Napoleão III, com a artista Nélie Jacquemart.

Sem filhos viajaram o mundo inteiro, principalmente para o Oriente em busca de arte e antiguidades e formaram essa bela coleção que hoje integra o museu.

No final do século XIX construíram uma bela mansão no Boulevard Haussmann para abrigar a coleção e onde davam festas maravilhosas e recebiam o melhor da sociedade parisiense.

Eles deixam em testamento a propriedade e a impressionante coleção de arte para o instituto de France que depois da morte de Nélie em 1912 é aberto ao publico em 1913 como museu.

Além das obras de pintura holandesa, francesa e renascença italiana visita-se a mansão: os salões, o jardim de inverno, a escada monumental, a sala de jantar (que se transformou no restaurante do museu).

Faça a visita com o áudio guia, vale a pena!

Jardim das Tulherias

Atravesse pela ponte mais linda de Paris: a Ponte Alexandre III. Na frente dela está os Inválidos, onde está a Dôme. Uma igreja que foi construída para uso exclusivo da família real e para alojar os túmulos reais. Mas depois da morte de Luis XIV, disseram que estariam lá os nobres militares da França. Assim, estão lá sepultados Napoleão Bonaparte e Joana d’Arc. Para entrar na Dôme não se paga, mas para ver os túmulos de Napoleão e Joana d’Arc sim.

Montmartre

Montmartre é um bairro boêmio da cidade de Paris, na França. Em 1860, o bairro foi ligado à cidade e transformou-se num ponto de encontro importante de artistas e intelectuais, famoso pela sua animada vida noturna. Modelos, bailarinas e pintores como Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir e Toulouse-Lautrec frequentavam o lugar, contribuindo para criar um clima libertário.

Hoje, as suas ruas ainda se animam com artistas, turistas e vendedores ambulantes. No ponto mais alto da colina, situa-se a famosa Basílica do Sagrado Coração.

Musee du Quai Branly

O Quai Branly é um museu de arte de civilizações da África, Ásia, Oceania e das Américas. Um ótimo contraponto à arte europeia da maioria dos museus de Paris. O acervo é exposto conforme as divisões dos continentes, com subdivisões geográficas para cada um deles. Há uma área dedicada somente à América do Sul. Dentro dela há um espaço destinado ao Brasil, que soma quase sete mil peças no acervo total.

Musee Marmottan

O Museu Marmottan Monet tem um acervo centrado na arte do Primeiro Império francês e do impressionismo.

O museu está instalado em um palacete que originalmente era um pavilhão de caça de Christophe Edmond Kellerman, Duque de Valmy. O edifício foi adquirido em 1882 por Jules Marmottan, colecionador de pintura antiga e tapeçarias.

Seu filho Paul herdou o pavilhão e as obras colecionadas por seu pai, e instalou ali sua residência, passando a adquirir uma série de outras peças de arte. Com a sua morte o acervo foi doado à Academia de Belas Artes, foi aberta ao público.

Musée Picasso

O Museu Picasso é um museu parisiense, consagrado à obra de Pablo Picasso. Possui diversas obras do pintor, porém não tanto conhecidas, já que o museu é considerado novo, e sem grandes investimentos. Em 2012, foi aprovado um certificado de museu oficial de arte do estado parisiense.

Museu d’Orsay

Um dos museus mais importantes de Paris. O edifício, que era originalmente uma estação ferroviária, Gare du Quai d Orsay. Foi inaugurado em 1898, a tempo da Exposição Universal de 1900. As coleções do museu apresentam principalmente pinturas e esculturas da arte ocidental do período compreendido entre 1848 e 1914. Entre as obras estão pinturas de Van Gogh, Cézanne, Degas entre outras. Existem também exposições temporárias que ocorrem paralelamente à exposição permanente.

Museu do Louvre

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O Museu do Louvre é o maior museu de arte do mundo e um monumento histórico em Paris, França. Um marco central da cidade, está localizado na margem direita do rio Sena, no 1º arrondissement da cidade

Antes de ser um museu, o Louvre era um palácio e sede da monarquia Francesa. Ele começou como uma fortaleza construída logo após 1190, estrategicamente localizada às margens do Rio Sena. O local oferecia um ponto de observação e proteção para o rei Filipe Augusto. Enquanto a monarquia consolidava o poder em Paris, o Louvre foi ampliado para acomodar uma corte crescente. A estrutura enorme que conhecemos hoje é o resultado de séculos de expansão.

Embora não tenha sido concebido para ser um museu, o Louvre desde sempre abrigou coleção de arte dos monarcas que ali viveram. Membros da corte e hóspedes distintos podiam ter a oportunidade de ver a renomada coleção de estátuas antigas do rei, bem como suas galerias de pinturas, esculturas, objetos de decoração e maravilhas tecnológicas. Os maiores artistas da época decoravam o interior do palácio, criando uma estrutura deslumbrante para as coleções reais. Observar o rei rodeado pela grande arte era perceber seu poder, sem mencionar seu bom gosto e erudição.

Depois da transferência da residência real ao Palácio de Versalhes, o impressionante edifício de 160.000 metros quadrados deu início ao seu processo de transformação a um dos museus mais importantes do mundo.

A coleção do Louvre compreende cerca de 300.000 obras anteriores a 1948, das quais são expostas aproximadamente 35.000.

A imensa coleção está organizada de forma temática em diferentes áreas: antiguidades orientais, antiguidades egípcias, antiguidades gregas, romanas e etruscas, história do Louvre e o Louvre medieval, pintura, escultura, objetos de arte, artes gráficas e arte do Islã.

O que não se pode perder:

  • As Bodas de Caná, de Veronese.
  • Venus de Milo.
  • Vitória de Samotrácia, do período Helenístico da Antiga Grécia.
  • Os aposentos de Napoleão III
  • A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix.
  • Monalisa, de Leonardo da Vinci

Uma boa dica é reservar uma  visita guiada pelo museu.  

Museu Nissim de Camondo

Fica ao lado do Parc Monceau esta coleção particular e museu. O museu foi feito para honrar a memória do filho do banqueiro Comte Moisés de Camondo, morto na Primeira Guerra Mundial. A casa refinada é um magnifico “hôtel particulier” e fica na beira do belíssimo Parc Monceau. Abriga coleções excepcionais de pratarias, móveis e porcelana que a família colecionou ao longo dos anos. Um museu fora do circuito turístico básico e que merece ser conhecido. Visite o museu e depois passeie no parque. Imperdível!

Notre Dame

A construção da Catedral de Notre-Dame de Paris foi iniciada no ano de 1163 e foram precisos 180 anos para a sua construção ser concluída.  A obra foi dedicada à mãe de Jesus Cristo, Maria, de quem se originou o nome Notre-Dame, que em português significa “Nossa Senhora”. A estrutura em estilo gótico é considerada uma das mais tradicionais e antigas da capital francesa. A catedral localiza-se na praça Paris, que fica na Île de la Cité, uma pequena ilha situada no meio do Rio Sena.

A 15 de abril de 2019, a catedral foi atingida por um violento incêndio, causando danos ao teto

Ópera Paris Garnier

Tem uma arquitetura linda, vale a pena entrar e conhecer. Também conhecida por causa do Fantasma da Ópera. Tem uma história engraçada sobre a construção deste prédio. Napoleão III que mandou construí-la, só que o arquiteto contratado (o Garnier) fez uma bagunça. Ele só tinha garganta, fazia um belo marketing pessoal, mas não entendia nada de arquitetura e estilo. Então ele misturou tudo: clássico, barroco, renascentista… usou mármore, pedra, bronze, gesso. Um verdadeiro caos de materiais e estilos. Daí quando Napoleão viu aquilo, falou: “Mas que coisa é essa? Você é maluco? Como é que você mistura tudo isso?” e o Garnier que não entendia de estilos, mas que não era bobo, respondeu: “Ora, Napoleão. Isso aqui é o estilo napoleônico.” Pronto, conquistou o homem e Napoleão num segundo ADOROU a obra. E realmente ficou um espetáculo.

Saint Germain de Près e Quartier Latin

Em Saint Germain a dica quente é passear pelo Boulevard Saint Germain, e no Quartier Latin pelo Boulevard Saint Michel. É interessante passear à noite por lá, muitos bares e muito agito.

Sainte-Chapelle

A Saint Chapelle é uma capela gótica construída durante a Idade Média no ano de 1241 a mando do rei Luís IX, o santo. A igreja foi construída no interior do Palácio Real a moradia da realeza até 1417 e que hoje não existe mais. Sua construção levou 7 anos para ser concluída.

Consiste de duas capelas sobrepostas, a inferior reservada aos funcionários e moradores do palácio, e a superior para a família real onde estão os esplendorosos vitrais compostos por 15 aberturas que contam histórias da Bíblia desde o antigo testamento até o Apocalipse, demonstrado numa grande rosácea.

Na parte baixa as paredes são pintadas predominantemente de cor azul, vermelho e dourado e com estampas da flor de lis que é o símbolo da nobreza francesa. A Saint Chapelle é considerada uma das capelas mais lindas do mundo

Para entrar é preciso pagar. Vá a um concerto na igreja que vale a pena. Além da boa música fica-se admirando aquela beleza toda!

Torre Eiffel

De todos os monumentos de Paris este é o mais conhecido. Tente ir de dia e de noite, ao vivo você vai saber o porquê.
A fila para subir na torre é enorme. Você paga o bilhete pelo andar que quer ir. Ir ao último pode não valer tanto a pena. Ir até o 2º andar é o suficiente porque consegue-se ver toda a cidade sem nenhum esforço. Para não pegar fila de horas compre pela internet. Outra opção é reservar um almoço em um dos restaurantes da torre, subir, almoçar e, de lá (primeiro piso), comprar o ticket para o topo. Também é possível comprar um tour online pelo City Discovery e subir direto para o segundo, sem pegar nenhuma fila, ouvir as explicações da guia (super interessantes, por sinal).

Vaux le Vicomte

O Castelo de Vaux-le-Vicomte é um palácio francês, construído em estilo Barroco entre 1658 e 1661. Fica situado a 50 km. De Paris, próximo de Melun.

Este castelo era a residência de Fouquet, ministro do jovem rei Louis XIV que contratou os melhores artistas da época para construir o seu palácio situado entre duas residências reais Vincennes e Fontainebleau. Era considerado o castelo mais bonito da França,

A lenda conta que no dia 17 de agosto de 1661 Fouquet organiza uma monumental festa para o rei. O monarca, com ciúmes da riqueza e opulência do seu ministro, ordena a sua prisão perpétua do Visconde e contrata os mesmos artistas para construir Versailles.

Vaux le Vicomte é hoje um castelo privado, inteiramente mobiliado e certamente vale a visita.

Durante o verão nos sábados a noite, o castelo é iluminado com mais de 2.000 candelabros reproduzindo assim o ambiente das festas organizadas pelo infeliz Fouquet. Jantar no restaurante ao ar livre com vista para os jardin espetacular é um programão para se fazer nessa época.