UZBEQUISTÃO

O Uzbequistão é um país da antiga república soviética, situado na Ásia Central. O país é conhecido pelas suas lindas mesquitas e mausoléus e por pertencer a Rota da Seda, a antiga rota comercial entre a China e o Mediterrâneo. Permanece um destino autêntico, praticamente intocado e por isso mesmo deve ser visitado o quanto antes.

O Uzbequistão tem muita história para contar.

Seu território pertenceu ao Império Persa que deixou o islamismo como religião predominante, a maestria na produção de tapetes maravilhosos e a maravilhosa arquitetura persa. No século IV Alexandre, o Grande se casou com a filha do chefe de uma tribo que morava na região e passou a controlar parte dessas terras com forte oposição do povo. Já no século XIII foi a vez do temido conquistador mongol Gengis Khan dominar o território. No século XIV, Tamerlan recuperou a terra dos mongóis e criou um império poderoso que se estendeu até o Oriente Médio. Tamerlan é um personagem importante na construção da identidade do povo uzbeque. É um nome citado com força pelos quatro cantos do país.
Com a invasão das hordas de Gengis Khan desapareceram quase todas as marcas da arte árabe pré-islâmica. Tamerlan iniciou a reconstrução de Samarkand com a mão-de-obra de artistas e artesãos dos quatro cantos dos territórios conquistados. Foi desta fusão de estilos do mundo árabe, persa, do cáucaso e da Índia que nasceram as linhas únicas da sua arquitectura, hoje protegidas pela UNESCO.

A sua característica mais visível são as cúpulas de um azul-turquesa inconfundível. Revestidas a azulejos, chegam a atingir tamanhos impressionantes, assim como os portais de entrada formados por grandes arcos decorados geralmente com motivos florais ou geométricos.

Mais tarde o Império Russo começou a se expandir chegando até a Ásia Central até que em 1925 essa região passou a fazer parte da extinta União Soviética e só conheceu a independência em 1991 quando a Cortina de Ferro ruiu.

No entanto a paz não veio com essa conquista. Conflitos étnicos assombraram o Uzbequistão. Em 2005 atentados terroristas ainda eram frequentes e tiravam a vida de muita gente. Faz pouco tempo que o país acalmou e começou a abrir suas portas aos visitantes.

Agora o Uzbequistão vai mostrando sua personalidade. É um país singular. Apesar dessa trajetória turbulenta conseguiu manter suas raízes preservadas. A arquitetura é encantadora. Um país de cúpulas e minaretes azuis que mais parecem obras de arte e provocam suspiros de admiração a cada esquina.

O Uzbequistão tem duas línguas oficiais, o uzbeque e o russo. Inglês é pouco falado ainda. Apenas os mais jovens falam um pouco e alguns funcionários dos hotéis. A segunda língua na maioria das escolas ainda é o russo.

Apesar de ser islâmico o Uzbequistão não é radical. Roupas ocidentais são aceitas e usadas pela população mais jovem.

Tashkent, uma cidade monumental, com vastas avenidas e edifícios gigantescos remetem a  imponente  estética soviética. A Praça Timur e a Praça da Independência são dois dos mais emblemáticos locais de Tashkent. É lá que ficam os importantes monumentos e os edifícios políticos e culturais mais relevantes.

Tido como um dos mais importantes mercados da Ásia Central, o Mercado Chorsu é seguramente uma das principais atrações de Taskhent. O mercado é dominado por um espaço central circular com uma cúpula no teto. Em volta do mercado fechado centenas de bancas onde se vende literalmente tudo.

Até há pouco tempo vedadas à fotografia, algumas das estações de metro de Tashkent são resquícios da época soviética e merecem a visita. Muito diferentes umas das outras são extremamente interessantes.

Bukhara foi capital do império no séc. XVI e conserva muito da arquitetura desta época que a transforma numa das zonas históricas mais fascinantes de toda a Ásia Central, protegida pela UNESCO.

Fascinantes e delicados trabalhos em mosaico que decoram mesquitas e mausoléus. Guri Amir, o túmulo de Timur Lang – Timur, o Coxo, ou Tamerlan – é um belo exemplo desta arte turco-tártara: um edifício cor de terra de onde se destaca o brilho dos mosaicos.

Ali perto fica a magnífica Praça de Registan, o coração de qualquer cidade centro-asiática. Enquadrada por duas magníficas madrassas, é famosa pelos desenhos de animais que decoram uma delas, violação clara do tabu islâmico sobre a representação de seres vivos.

Nos pátios das madrassas, por trás das mesquitas, o que eram as salas de aula e quartinhos dos estudantes são agora – sinais dos tempos – lojinhas de artesanato bem abastecidas nos bordados típicos de grandes florões, conhecidos por suzané.

Mas nada se compara aos túmulos de Shahi Zinda, onde repousam algumas das mulheres e capitães de Tamerlan. Ao fim do dia é comum um grupo de peregrinos vir prestar homenagem no mausoléu de um dos primos de Maomé.

O Palacio de Sitorai Mokhi-Khosa foi construído como residência de verão há mais de cem anos e agrupa várias influências arquitetônicas orientais e ocidentais. O complexo foi construído pelo último emir de Bukhara entre 1912 e 1918 em estilo europeu com uma mistura de arquitetura persa. Hoje em dia, é o Museu das Artes Decorativas e Aplicadas de Bukhara. Localizado fora do centro histórico, a visita ao Palácio onde viveu o ultimo Emir Alim Khan é imperdível. O complexo tem vários pátios e jardins, uma área governativa, espaços cerimoniais. Diz-se que a decoração do palácio contou não apenas com os melhores artesãos da região, mas também com artistas alemães, introduzindo elementos do chamado “modernismo europeu” na decoração do palácio. Há tesouros vindos da China, da Rússia e do Japão. Parte do palácio foi reservada para o harém, um edifício principal para as salas de recepção e apartamentos do emir e um pavilhão octogonal para convidados.

A maior parte dos monumentos de Samarkand são reconstruções de edifícios dos séculos XIV e XV, que constituem alguns dos mais belos exemplos da arquitetura e artes decorativas islâmicas da Ásia Central. Só aqui se encontram exemplos dos três tipos de edifícios religiosos muçulmanos (mesquitas, madrassas e mausoléus), elaborados num estilo que em mais lado nenhum lado floresceu desta maneira.

É praticamente impossível um viajante não se apaixonar por Khiva, o centro histórico de está bem preservada e totalmente murada.

Tashkent, uma cidade monumental, com vastas avenidas e edifícios gigantescos remetem a  imponente  estética soviética. A Praça Timur e a Praça da Independência são dois dos mais emblemáticos locais de Tashkent. É lá que ficam os importantes monumentos e os edifícios políticos e culturais mais relevantes.

Tido como um dos mais importantes mercados da Ásia Central, o Mercado Chorsu é seguramente uma das principais atrações de Taskhent. O mercado é dominado por um espaço central circular com uma cúpula no teto. Em volta do mercado fechado centenas de bancas onde se vende literalmente tudo.

Até há pouco tempo vedadas à fotografia, algumas das estações de metro de Tashkent são resquícios da época soviética e merecem a visita. Muito diferentes umas das outras são extremamente interessantes.

Bukhara foi capital do império no séc. XVI e conserva muito da arquitetura desta época que a transforma numa das zonas históricas mais fascinantes de toda a Ásia Central, protegida pela UNESCO.

Fascinantes e delicados trabalhos em mosaico que decoram mesquitas e mausoléus. Guri Amir, o túmulo de Timur Lang – Timur, o Coxo, ou Tamerlan – é um belo exemplo desta arte turco-tártara: um edifício cor de terra de onde se destaca o brilho dos mosaicos.

Ali perto fica a magnífica Praça de Registan, o coração de qualquer cidade centro-asiática. Enquadrada por duas magníficas madrassas, é famosa pelos desenhos de animais que decoram uma delas, violação clara do tabu islâmico sobre a representação de seres vivos.

Nos pátios das madrassas, por trás das mesquitas, o que eram as salas de aula e quartinhos dos estudantes são agora – sinais dos tempos – lojinhas de artesanato bem abastecidas nos bordados típicos de grandes florões, conhecidos por suzané.

Mas nada se compara aos túmulos de Shahi Zinda, onde repousam algumas das mulheres e capitães de Tamerlan. Ao fim do dia é comum um grupo de peregrinos vir prestar homenagem no mausoléu de um dos primos de Maomé.

O Palacio de Sitorai Mokhi-Khosa foi construído como residência de verão há mais de cem anos e agrupa várias influências arquitetônicas orientais e ocidentais. O complexo foi construído pelo último emir de Bukhara entre 1912 e 1918 em estilo europeu com uma mistura de arquitetura persa. Hoje em dia, é o Museu das Artes Decorativas e Aplicadas de Bukhara. Localizado fora do centro histórico, a visita ao Palácio onde viveu o ultimo Emir Alim Khan é imperdível. O complexo tem vários pátios e jardins, uma área governativa, espaços cerimoniais. Diz-se que a decoração do palácio contou não apenas com os melhores artesãos da região, mas também com artistas alemães, introduzindo elementos do chamado “modernismo europeu” na decoração do palácio. Há tesouros vindos da China, da Rússia e do Japão. Parte do palácio foi reservada para o harém, um edifício principal para as salas de recepção e apartamentos do emir e um pavilhão octogonal para convidados.

A maior parte dos monumentos de Samarkand são reconstruções de edifícios dos séculos XIV e XV, que constituem alguns dos mais belos exemplos da arquitetura e artes decorativas islâmicas da Ásia Central. Só aqui se encontram exemplos dos três tipos de edifícios religiosos muçulmanos (mesquitas, madrassas e mausoléus), elaborados num estilo que em mais lado nenhum lado floresceu desta maneira.

É praticamente impossível um viajante não se apaixonar por Khiva, o centro histórico de está bem preservada e totalmente murada.

O metrô de Tashkent foi inaugurado em 1977 durante os tempos da URSS em que o Uzbequistão fazia parte da URSS.  Foi o primeiro metrô da Ásia Central. Atualmente possui 43 estações, sendo 31 subterrâneas. Não é tão profundo quanto o metrô de Moscou ou São Petersburgo, mas acompanham a ideia de que as estações devem ser lindamente decoradas com painéis, lustres de cristal, paredes de mármore sendo que cada estação é diferente da outra. Recomendo muitíssimo conhecer algumas delas.

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