Em cinco séculos de história, a Torre de Belém já foi forte, prisão, alfândega e farol, e hoje é o maior símbolo do país – não por acaso, está retratada em dezenas de latas de azeite mundo afora. Originalmente erguida numa ilha no estuário do Tejo, quase no meio do curso do rio – alterações no curso fluvial e aterros a trouxeram junto à margem –, ela servia como baluarte defensivo para o porto em épocas antigas. Sua elaborada ornamentação, típica do estilo manuelino, remete às conquistas no Oriente e traz diversos motivos navais.