A cerca de 40 minutos de voo de Quito está Cuenca, terceira maior cidade do país. Fundada em 1557, Cuenca tem em seu Centro Histórico bem preservado, patrimônio da humanidade declarado pela Unesco, o principal atrativo. Mas esta bela cidade também se destaca pela gastronomia, parques, museus, música, e muitas outras atrações. Poderia ser definida como a capital cultural do Equador. Os principais atrativos desta magnífica cidade estão ao alcance de uma caminhada. Delicie e aprecie as antigas construções, algumas que datam do século XVIII. As fachadas mantidas ao longo do tempo remetem ao estilo republicano e colonial que evidenciam a antiga arquitetura europeias, principalmente a influência francesa e espanhola. Muito característico da cidade são as pequenas sacadas, as igrejas e as praças.
Na praça principal, chamada de Parque Calderón, encontra-se a Catedral da cidade. De um lado a Catedral Nova de Imaculada Conceição e do outro a Catedral Antiga. A Nova é uma construção majestosa de tijolos e pedras com suas cúpulas azuis, cartão postal da cidade. Dentro, o chão é revestido de mármore rosa importado de Carrara, na Itália, e tem o altar inspirado na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Já a Catedral Antiga foi transformada num museu, com entrada a US$ 2. O centro histórico abriga outras diversas igrejas. Vale a visita Igreja de São Francisco, São DomingoeEl Carmen, esta última com sua encantadora feira de flores. Na Calle General Torres, entre Mariscal Sucre e Presidente Cordova, encontra-se o Mercado de Artesanias, para a compra de presentes e artesanato local, destaque para as cerâmicas. É de Cuenca o famoso artista Eduardo Veja, que tem painéis de cerâmica espalhados pelo mundo, e um ateliê perto da Igreja de Turi no morro ao sul da cidade.
O Museu Remigio Crespo Toral conta com um grande acervo de peças arqueológicas, algumas incas, e peças coloniais. Já o Centro Interamericano de Artes Populares abriga arte de vários países latinos.
Você conhece o chapéu do Panamá? Apesar do nome é fabricado em Cuenca. Ganhou o nome de Panamá durante a construção do Canal no início do século XX e a comercialização feita a partir deste país. Mas é no Equador que este chapéu de palha é moldado e feito num processo quase totalmente artesanal. Um dos mais famosos é o fabricante Homero Ortega que já vestiu a cabeça de muitas celebridades pelo mundo. Na Avenida Gil Ramírez Dávalos, perto da rodoviária, você pode conhecer a fábrica e se encantar com os diversos modelos que podem chegar a US$ 200.
Gastronomia – Fica aqui a dica de três restaurantes imperdíveis: El Tiesto, cozinha local com um charme e sofisticação ($$$); El Mercado, comida contemporânea num ambiente super descolado com vista para o Rio ($$); Cristo del Consuelo, afastado do centro, mas a visita é recompensada pelo ambiente acolhedor, grandes porções e churrasco a moda equatoriana ($).